Iniciei a pesquisa sobre o período colonial brasileiro em 2010 e dela resultou o livro Fragosas Brenhas do Mataréu, publicado em 2013, ganhador do prêmio Jabuti na categoria Melhor Livro Juvenil, em 2014. Acontece que continuei estudando o assunto e com um interesse cada vez maior. É que, por meio dos livros que lia, eu me sentia – e ainda me sinto –, de um lado, a mergulhar num passado aventureiro, injusto, áspero, rico e fascinante vivido pelos primeiros brasileiros e, de outro, muito próximo do Brasil de hoje.

Comecei a fazer o “O livro das casas” lá por 2010, fiz os textos em 2014 e as imagens finais entre abril e junho de 2015. Neste trabalho, textos e desenhos foram criados para dialogar uns com os outros no sentido do diálogo mesmo: diante da fala do texto, o desenho responde e dá sua opinião, ou seja, vem com uma imagem que poderia perfeitamente ser outra.

A ideia de um espaço livre e pessoal capaz de guardar comentários, observações, imaginações, especulações, sonhos, sensações e sentimentos pegos no ar ou sugeridos pelos acontecimentos e vivências do dia a dia, traduz bastante bem, creio, a proposta geral do livro Caderno veloz de anotações, poemas e desenhos

O livro Zé Pedro e seus dois amores na verdade reúne três livros publicados anteriormente e que a partir de agora passam a integrar um só volume. Após a publicação de Pobre corinthiano careca, percebi que havia cometido um triste erro: o título do livro poderia ser considerado ofensivo aos torcedores do glorioso Sport Club Corinthians Paulista. Nada a […]

O livro O moço que carregou o morto nas costas e outros contos populares, publicado pela Editora Melhoramentos e ilustrado por Catarina Bessel dá, na verdade, continuidade à uma pesquisa que venho fazendo há mais 30 anos, selecionando e criando versões de narrativas populares.

Num reino muito distante vivia um velho sábio que passava a vida a estudar um assunto inusitado: os puns dos seres humanos e dos animais. Uma teoria fundamentava sua pesquisa: todo ser vivo solta puns e a partir deles pode-se descobrir muito sobre quem os emite.

Existe algo pior que chuva nas férias? Existe: é ver o rabinho de uma lagartixa passeando sobre o bife que você está prestes a abocanhar… dá pra imaginar a cena? É de arrepiar!

Nova edição: A primeira edição de Trezentos parafusos a menos foi publicada em 2002 e em 2004 ganhou o White Ravens, prêmio dado pela Biblioteca Internacional de Livros para Crianças e Jovens de Munique. Imagino que a história desse livro tenha nascido a partir da minha própria experiência como pai. Quantas e quantas vezes na vida fiz ou disse coisas e, de repente, dei de cara com um dos meus filhos, às vezes os três juntos, coçando a cabeça com olhos arregalados e abismados como se dissessem: “meu pai é o fim da picada!”.